Apresentação do processo de idealização e materialização do PEP - Podcast Palestra Esporte. Detalhes da trajetória que inspirou o Prof. Luiz Vilani na criação deste Podcast.
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Créditos:
Música - Canal 3
Gênero - Jazz e Blues
Artista - Quincas Moreira
Confira a Íntegra do Texto do Episódio Piloto:
Muito bem, muito bem, Enfim, depois de um belo planejamento chegamos ao episódio Piloto ou pré-lançamento do nosso PEP – Palestra Esporte Podcast, hoje você acompanhará os motivos que levaram a criação deste podcast e o passo a passo da sua idealização à materialização. Eu sou o Prof. Luiz Vilani e estaremos juntos nessa jornada!
Espero que esteja tudo bem com você, e se não, que em muito breve esteja. É com muito orgulho que estamos iniciando nossa jornada com o PEP - Palestra Esporte Podcast. Uma proposta que compartilhará as diversas experiências pelas quais este apresentador que vos fala passou nos diversos campos de desenvolvimento de sua carreira profissional e obviamente das oportunidades pessoais ao longo da vida.
Embora a apresentação formal da proposta do PEP esteja
programada para o episódio zero, nossa estreia oficial prevista para dezembro
de 2020, hoje iremos apresentar a trajetória, a história por trás da criação do
Palestra Esporte Podcast.
Em linhas gerais eu sou profissional de Educação Física e
servidor público municipal em Belo Horizonte há 20 anos. Paralelamente a essa
carreira iniciada pouco após minha formação na graduação na Universidade
Federal de Minas Gerais, trabalhei em instituições esportivas e educacionais. Em
minha trajetória de vida fui atleta, árbitro, técnico, Staff, voluntário, pesquisador
e dirigente esportivo no âmbito do esporte e atuei como professor desde a
educação básica ao ensino superior.
No setor público eu sou analista de políticas públicas com formação em educação física e iniciei minha trajetória profissional na Prefeitura de Belo Horizonte, mais precisamente na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer em fevereiro de 2000, então o Esporte também é o meu setor de origem na gestão pública, mas as oportunidades, o interesse de aprender, de descobrir e desbravar novos horizontes, de vivenciar importantes contextos inerentes aos diversos Conselhos de Políticas Públicas em que fui conselheiro nessa trajetória, como o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, depois dos Direitos das Pessoas com Deficiência, seguido pelo conselho de Políticas sobre Drogas, mais tarde de segurança alimentar, conselho de esporte e conselho municipal do idoso. Aprendizado permanente, muita experiência bacana, muitos questionamentos e reflexões e confesso, uma inquietação que me fez aceitar novos desafios no âmbito da gestão pública. Com certeza aprendi novas e muitas outras competências em toda essa trajetória e desde 2013 atuo no âmbito dos direitos e cidadania trabalhando diretamente na gestão das políticas municipais para as pessoas com deficiência e em prol de uma cidade para absolutamente todas e todos. Mas acredito que toda minha experiência pessoal e profissional está linkada e não pode ser dissociada, traduzindo o sentimento da necessidade que temos de nos apropriar das diversas pautas inerentes a promoção da dignidade e da qualidade de vida das pessoas. No episódio zero apresentarei mais especificamente meu currículo, mas neste episódio a proposta é contextualizar a idealização do PEP. Vamos lá!
Tudo começou no início da pandemia do coronavírus no Brasil.
O isolamento social que culminou no fechamento das repartições públicas e na
implementação do regime de trabalho remoto de maneira súbita foi o pontapé
inicial. Em meados de março fomos chamados no trabalho para uma reunião
informando sobre a gravidade da situação da pandemia do Covid-19 e das incertezas
sobre o período que estávamos por passar. Não fazíamos ideia de como seria
possível desenvolver nosso trabalho em todas suas peculiaridades de forma
remota.
Nada diferente do que a maioria da população passou, o susto
de iniciar uma nova e completamente diferente rotina de vida em função da
pandemia do coronavírus e de um isolamento inédito para nossa geração.
A diferença foi de estar ciente de que não havia quaisquer
previsão de retorno nos próximos meses e por estar a frente da gestão de um
setor municipal e ter que pensar nas diversas possibilidades de trabalho, nas
possíveis ações remotas de toda equipe e nas demandas urgentes e emergentes
oriundas da situação que ainda estamos passando. Assim foi necessário apropriar
o mais rápido possível de recursos disponíveis e antes nunca utilizados em
nosso meio para dar continuidade à rotina de trabalho. Como a mobilização do
controle social das políticas públicas, a formação de agentes públicos e da
sociedade civil consistem em ações fundamentais do nosso setor, pensou-se,
nesta linha em estabelecer processos de formação e reuniões online das
instâncias até então em desenvolvimento e que não poderiam, aliás até poderiam
parar, mas que sabíamos que não seria bom parar, que era necessário sua
continuidade, que era necessário escutar as pessoas, dialogar, compartilhar
nossas visões e demandas, ainda mais diante de todo este contexto, ou seja,
parar não seria nada prudente, tínhamos que encontrar soluções rápidas e dar
continuidade as nossas ações.
Ótimo, mas o fato é que até então as ferramentas que hoje
estão sendo apropriadas por todos nós, algumas inclusive estamos ficando
experts nelas, não é isso? mas muitas delas ainda nem eram conhecidas. E foi
nesse contexto que resolvi a fazer um upgrade no meu equipamento pessoal para
ter melhores condições de trabalho a partir da minha casa, de pensar
alternativas de um trabalho de qualidade. Comecei a estudar, ver tutoriais no
youtube sobre ferramentas para gravar ou compartilhar a tela do computador,
compreender um pouco sobre filmagem, recursos de câmeras, como usar o celular
como webcam ou para gravar vídeos com qualidade de imagem, afinal, hoje o
celular já é uma realidade bem mais acessível e a maioria da população já tem
acesso. Pensei também na qualidade da minha rede de internet, na importância do
som, como evitar ruídos, o cuidado para não captarmos sons externos e
indesejados, a importância de um microfone adequado, o desafio da edição de
vídeos com áudio de qualidade para que possamos manter a atenção dos interlocutores,
enfim, em um material que pudesse ser
apropriado e compreendido para pessoas de diferentes gerações e com diferentes
peculiaridades de acesso, como acessibilidade para cegos e surdos por exemplo.
Confesso que tinha um conhecimento básico e sabia que muita
coisa era possível, nesse sentido eu sabia da existência de softwares e
aplicativos gratuitos para isso, mas não tinha a menor ideia sobre como
trabalhar com estes softwares, como era sua acessibilidade. O youtube e a troca
de informações com professores, colegas que estavam passando por situação
similar foi fundamental.
E foi pelo youtube, no início do mês de abril de 2020,
procurando então informações sobre um
microfone bom e barato, que descobri a Escola do Podcast, mais precisamente o
episódio #003 – sobre Como iniciar um Podcast com baixo investimento. Achei
sensacional a simplicidade e objetividade da abordagem do Edward Shmitz e do
Jeferson Perez, idealizadores dessa grande e efetiva escola. Galera, eu tinha
uma certa antipatia por podcasts e isso por pura ignorância. Até então eu só
conhecia os podcasts de grandes mídias. Geralmente quando eu procurava uma
notícia em determinados portais, me interessava por ler, mas quando clicava,
aparecia apenas a opção de escutar o podcast. Eu tentava escutar, mas na
maioria das vezes tinha pouco tempo, eu queria informações gerais, rápidas e
quando faço isso quero ter a liberdade de algumas vezes saltar o texto e ir
diretamente a informação que busco e a proposta do podcast definitivamente não
é essa.
Enfim, como gostei do conteúdo da Escola do Podcast, da
honestidade de seus idealizadores de vender um produto e mostrar suas próprias
limitações, como superaram as dificuldades e como desenvolveram e ainda
desenvolvem o conhecimento nessa área. Passei a acompanhar e vislumbrar novas
possibilidades de produção de conteúdos. Inclusive comecei a me interessar por
podcasts, claro que agora me preparando para escutá-los, buscando conteúdos com
os quais me identifico, e definitivamente me rendi aos podcasts.
Mas eu precisava estruturar meu trabalho, eram muitos
desafios, comecei a ensaiar filmagens de conteúdos, criar tutoriais para que o
nosso público, nosso cidadão pudesse acessar nossas ações. Como já disse, me
foquei nos tutoriais, aprendi e estou aprendendo como nunca, e como já havia
feito cursos à distância e sou adepto deles há mais de 10 anos, nesse período
intensifiquei sobremaneira a dedicação a cursos, palestras e como tudo desse
nossoooo, eu ainda não me acostumei a dizer o “novo normal” porque pra mim não é
“nada normal”, mas enfim, é o nosso contexto contemporâneo então passei a
promover e participar das chamadas e cada dia mais comuns, lives.
Ao longo desse processo, até por sugestão do meu irmão,
também professor, comecei a compartilhar minhas experiências de produção de
cerveja artesanal em meu apartamento, sim, criei um canal no youtube como um
exercício experimental de produção de conteúdo online. O Villas – Universo
Cervejeiro, que representa o compartilhamento de experiências de um hobby que
eu adoro e inclusive continua no ar hoje. Poxa vida, o Villas abriu ainda mais
minha mente sobre a produção de conteúdos e o universo da tecnologia e da
informação contemporânea. O Canal Villas – Universo Cervejeiro foi e está sendo
meu laboratório, daqui a pouco falo mais sobre isso, pois essa experiência é
pertinente ao conteúdo de hoje. Mas a ideia era ser um laboratório para minhas
filmagens profissionais. Acabou que tomei gosto pela produção de conteúdos
online. Eu sempre fui muito ligado ao universo digital, os games fizeram parte
da minha infância, adolescência e juventude, meu email da plataforma yahoo por
exemplo é apenas @ponto com. Sim, fiz antes do yahoo entrar no Brasil e
oferecer o @ponto com, ponto br. Tive o privilégio de ter acesso a internet
logo no início, me lembro que em 1994, meu primeiro ano de faculdade poucos
colegas tinham acesso à rede, aliás, a computadores. Mas meu pai sempre
investiu em inovação e nos estimulava a conhecer e explorar tecnologias, e então
eu já fuçava tudo no computador, do MS DOS passando pelo Windows 3.1, . 11, 95,
98, xp, 7, 8 , 10 e até o Linux. Me lembro de instalar meu primeiro kit
multimídia no meu PC. Muitos talvez nem sabem o que era isso. Era um conjunto que
adquiríamos com placa de som, caixinhas de som, microfone e vinha de brinde
alguns chamados CD Roms com games, enciclopédias, dentre outros conteúdos
digitais. Me lembro também da primeira placa de fax modem e de configurar os
provedores gratuitos que chegavam aos poucos no mercado. Aprendi de forma autodidata e claro com a grande colaboração de amigos prodígios nessa área que
sempre corrigiam os problemas que causava na minha máquina e me orientava sobre
como resolvê-los sozinho da próxima vez, várias noções de linguagem básica de
programação, pelo menos a compreensão da lógica das linhas de programação, com
isso fui adquirindo cada vez mais curiosidade, e cheguei inclusive a adquirir
noção da linguagem html e fiz inteiramente sozinho a primeira home page de uma instituição
esportiva na qual trabalhei como colaborador no final da década de 90. Poucos
dominavam esse tipo de ferramenta na época e eu nem fazia ideia do quanto
custava, mas não era barato. Fiz de graça, por interesse em aprender e pela
necessidade de experimentar o universo digital. Saber até onde eu poderia ir.
Na realidade continuo sendo um fuçador nato, continuo descobrindo novos
programas aplicativos e buscando entender sua lógica de funcionamento. Com isso
eu aprendo a aprender cada vez mais.
Mas voltando ao assunto, a Escola do Podcast reascendeu a
chama do meu interesse em produzir conteúdo digital. Ajudou inclusive no canal
Villas – Universo Cervejeiro. Atualmente eu exerço uma função comissionada na
Prefeitura de Belo Horizonte e por optar a me dedicar com exclusividade à
gestão pública, me afastei há 7 anos da vida acadêmica. Não que as ferramentas
do meu mestrado e a experiência docente tenham ficado congeladas, a ciência e a
docência já estão enraizadas no meu DNA e faz parte do cotidiano de toda e
qualquer ação que desenvolvo, e não é diferente na Prefeitura. Hoje são
ferramentas de trabalho e também de gestão pública.
Mas uma coisa faz muita falta, o contato com a formação de
novos profissionais, com meus queridos e queridas alunos e alunas. Cujos
reencontros hoje são sempre motivo de orgulho por vê-los em situações de
sucesso profissional, por ainda receber o carinho por parte de muitos deles pelos
meios digitais e por saber que de algum modo plantei alguma semente na mente de
cada um, ou que tenha pelo menos incentivado a me questionar e discordar do que
eu abordava. Tudo isso faz parte do universo acadêmico e dessa escolha, da
opção por dedicar ao ensino e aprendizagem.
Foi exatamente nesse ponto que a Escola do Podcast me
inspirou. Retomar um processo de
formação, não aquela formalidade das instituições de ensino que trabalhei e que
tenho extrema saudade e admiração, mas uma nova oportunidade de encontrar
formas alternativas de compartilhar o conhecimento que produzi, que produzo e
que faz parte da minha formação continuada, dos meus estudos cotidianos e da
minha dedicação em aprender a aprender cada vez mais.
Agradeço ao Edward e ao Jeferson por terem conseguido me redespertar
para esse novo mundo digital. Nesse isolamento social, a compreensão de que o
mundo está mudando a uma velocidade antes impensável, a migração das mídias de
rádio e TV para as redes sociais, serviços de streaming, inimagináveis há 10
anos atrás. E olha que há 15 anos eu criei um blog, que pouco investi, porque
fazia muita coisa ao mesmo tempo e há 12 anos fiz meu primeiro canal do youtube
onde compartilhei apenas 1 vídeo e que tem cerca de 9 mil visualizações hoje.
Mas só agora me despertei pra isso, só há poucos meses fui acessar meu canal pessoal
e verificar aquele vídeo isolado, sem sentido e que tem uma ótima audiência. No
fundo desperdicei uma boa janela de oportunidades e agora resolvi não deixar de
aproveitar essa nova janela aberta.
Obvio que aproveitei
muito pouco dessa experiência prévia que tive, que fiz outras escolhas naquele
período e que não me arrependo, pois foram elas que me proporcionaram ter mais
e mais conteúdos para poder compartilhar. Tudo tem seu tempo, e agora entendi
ser o momento certo para lançar esse projeto. Hoje não há porque não nos
adaptar e buscar fazer aquilo que mais gostamos, desenvolver projetos que
amamos fazer, coisas que nos dá prazer e que estamos aptos para tal. Trata-se
de conciliar nossos interesses. Aliás, o mundo está nos chamando pra isso.
São novas oportunidades, eu vislumbrei esse projeto isso a
partir de registros pessoais, textos que produzi, artigos e capítulos de livros
que escrevi e que ficaram armazenados em meus backups pois não os concluí ou
quando concluí não tive oportunidade de os publicar, de formata-los e traduzi-los para submeter às revistas que almejava, enfim, eu tenho criticado
os projetos engavetados e sem perceber engavetei vários deles. Nossas ideias
não devem ficar presas, sem voz, sem vazão ao turbilhão de experiências e
criatividade que vivenciamos.
O PEP – Palestra Esporte Podcast foi então a oportunidade que
encontrei em dar vazão a tudo isso em uma linguagem mais simples e objetiva,
resgatar minha produção, minhas reflexões, atualizar o embasamento teórico e
compartilhar conforme os novos meios livres e altamente promissores dos
podcasts, do youtube, das plataformas de cursos, dos blogs, das mídias sociais.
Galera, não se trata de nos reinventarmos, mas de apropriarmos daquilo que já
consumimos e botar a mão na massa para fazermos aquilo que sempre almejamos,
que desejamos.
O
PEP é fruto da modernização, do alinhamento ao mundo contemporâneo, a todo o
universo que no momento certo pude refletir, compreender seu potencial e agora
investir e dispensar minha dedicação para colocar as ideias no ar e fazer
aquilo que acredito, educar, compartilhar informações, trocar ideias e aprender
cada vez mais com livros, artigos, áudios, vídeos e é claro, com pessoas, com
quem os produz, com quem os consome, com você, com colegas, com pessoas que
antes jamais seria possível estreitarmos relações pelas distâncias que já não
existem mais.
Não
poderia deixar de reconhecer e elucidar que sou fruto do esporte, um meio que
moldou meu caráter, minha visão, meus valores e meus compromissos morais e
éticos. Sobre ética ainda vou dedicar um episódio ou mais exclusivos, mas o
fato é que o Palestra Esporte Podcast foi denominado de forma carinhosa para
tratar as experiências que o mundo do esporte me proporcionou e proporciona,
num contexto de palestras, de discussões, de provocações, de questionamentos,
mas tendo o inesquecível ambiente do esporte como um pano de fundo para abordar
o mundo real, o mundo contemporâneo, as projeções do mundo futuro, porque não,
se a inteligência artificial, por exemplo, está a cada dia mais próxima da
nossa realidade. Ensino e Aprendizagem é o nosso esporte hoje, Desenvolvimento,
Comportamento, e Cidadania, são as bases do conteúdo e portanto chamar esse
podcast de PEP representa assumir a cultura onde me formei, o esporte.
Aliás,
por falar em formação, recentemente na formatura da educação infantil do meu
sobrinho e afilhado tive o prazer de ver uma reflexão brilhante de uma professora
ao contextualizar Rubem Alves sobre a perspectiva que almejamos ao nos formar, que
seria dar forma ao nosso conhecimento. Na realidade o que buscamos de fato não
é nos formar, mas aprender sempre, compreender que não precisamos de uma fôrma
para nos formar. Já dizia Rubem Alves, “Formar é colocar na fôrma, fechar”, ou
seja, o queremos na realidade é sermos flexíveis, almejamos então nos
desformar, ter o discernimento que jamais estaremos prontos, formados, mas
sempre flexíveis para mudarmos nossa forma e moldar novas estruturas conforme o
contexto contemporâneo, para nos encontrar sempre alinhados com as necessidades
e demandas de um mundo que se transforma a uma velocidade cada vez maior. Não
tem como não concordar com Rubem Alves, “Educar é abrir, Educar é desformar”.
E
o porque da escolha do nome PEP, uma sigla que representa o Palestra Esporte
Podcast. Ahhh, essa é uma cultura comum no meio esportivo de denominar os
times, equipes a partir de siglas, portanto fica aqui a homenagem e a
justificativa dessa escolha singela para o nome do nosso podcast.
Galera,
eu nunca havia me dado conta sobre como consumimos conteúdo digital hoje, eu
apenas vinha consumindo de forma espontânea e sem maiores pretensões, sem me
dar conta do que a interação dessas mídias sociais representam atualmente, sem
perceber que o investimento em publicidade da TV aberta, das rádios está em
migração acelerada para essas novas mídias, sem ao menos imaginar, até porque
eu mesmo praticamente não consumo mais a TV aberta nem rádios há um bom tempo, e
tenho diminuído consideravelmente o consumo de programas de TV. Hoje consumo
mais serviços de streaming, os agregadores de música os aplicativos e mídias
sociais. Claro que comentávamos sobre essas tendências, mas o que estou dizendo
é que como deixei de consumir aos poucos, não acompanhei a velocidade dessa
tendência em virar realidade. Quando percebi já estamos diante de uma nova
realidade, pra mim foi num piscar de olhos e hoje vejo que se não nos
engajarmos nisso ficaremos parados no tempo.
A
Escola do Podcast abriu meus olhos nesse sentido e mostrou que estamos no
momento contemporâneo dessa migração. Marketing digital, tráfego nos novos
canais de comunicação são alguns temas lá abordados que não imaginava algum dia
me interessar e buscar compreender melhor sobre tudo isso. Compreender
tendências e me adaptar a essas.
Desde
que parei de lecionar formalmente, continuei a ministrar palestras, cooperar
com aulas e cursos de colegas, ajudei a organizar e protagonizar seminários,
congressos, fóruns e jornadas acadêmicas, mas jamais imaginei que hoje podemos gratuitamente
ter nosso próprio espaço para promover e compartilhar livremente o conteúdo que
produzimos em tantos canais diferentes. Temos uma escola à nossa disposição,
para nós professores e educadores, basta nos organizar e dar vazão a projetos
que nos levou a escolha da nossa profissão, é isso que estou fazendo nesse
momento.
Hoje
como disse é o pontapé inicial (APITO), hoje fazemos a chamada para o lançamento
oficial do PEP, que será nosso episódio zero, zero, zero, programado para dezembro
de 2020, quando iremos lançar paralelamente o podcast nos mais diversos
agregadores de áudio como o antigo itunes agora apple podcast, o spotfy, o
google podcast, o deezer, dentre outros e paralelamente teremos um canal no
youtube para veicular os episódios do PEP e realizar lives de conteúdos
específicos, além de um blog, uma página no facebook e no instagram, todas com
a identificação PEP – Palestra Esporte Podcast.
A
partir de dezembro teremos episódios semanais do PEP e você poderá nos encontrar
nos canais acima citados e interagir conosco. Como dito em nossa vinheta, o PEP - Palestra Esporte Podcast, é a
nossa jornada semanal de reflexões sobre desenvolvimento, comportamento e
cidadania à partir do compartilhamento de experiências práticas e acadêmicas
dos universos do esporte, da gestão pública e da defesa dos direitos das
pessoas com deficiência.
Faça
contato, sugira temas para abordarmos aqui e vamos trocando ideias e nos
apoiando sempre em prol do nosso mútuo desenvolvimento!
Muito
obrigado Edward Schmitz e Jeferson Peres, obrigado a Escola do Podcast e aos
produtores de conteúdo do youtube que permitiram a apropriação das ferramentas
para podermos lançar nosso PEP, são muitos youtubers que acompanho agora e não
dá pra citar todos, mas muito obrigado mesmo! Obrigado aos meu familiares,
amigos e colegas que incentivaram quando compartilhei a ideia e finalmente um
obrigado especial pela sua atenção, seu interesse e espero corresponder as
expectativas com essa nova perspectiva de trabalho que alia aquilo que
realmente amo fazer, aquilo que me dá prazer a um compromisso que realimenta as
ideias e estimula as inquietações na produção de conteúdos criativos,
inovadores e que possam ajudar você e tantas outras pessoas a organizar suas
reflexões e respectivas tomadas de decisões bem como fundamentalmente,
inspirá-los. É isso o que sinceramente espero.
Conto com vocês para nos seguir nas redes sociais, para acessar nosso Blog e para isso basta procurar por PEP – Palestra Esporte Podcast, desde já, como disse, estamos no instagram e no Facebook, e como transmitimos o PEP também pelo Youtube já solicito que se inscreva em nosso canal para receber as notificações sobre atualizações, curta nossos episódios e demais conteúdos e lives que serão exibidos como forma complementar da nossa abordagem. Esse é o Sistema PEP de Informação e Formação para que você possa refletir sobre suas próprias experiências e escolhas, para lhe ajudar a organizar as ideias, a ter convicção sobre a importância de aprender de forma continuada, de buscar mais conhecimentos sempre e a cada dia e sobre como estes podem nos ajudar a nos desenvolver, evoluir e ter uma melhor qualidade de vida seja nos aspectos pessoais ou no trabalho.
E por hoje é só pessoal, está encerrado nosso episódio piloto! Muito obrigado pela atenção, um Forte abraço e até mais!
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