O episódio n° 06, relata as visitas ao escritório matriz da Special Olympics, o maior sistema internacional de treinamento e competições para pessoas com deficiência intelectual, depois no Departamento de Veteranos, com o intuito de compreender melhor o Programa Paralímpico do Departamento de Questões dos Veteranos de Guerra dos Estados Unidos e é finalizado com a visita técnica ao John F. Kennedy Center de Performance Artística, um dos maiores centros culturais dos Estados Unidos.
Tenho grande apreço e afinidade com a Special Olympícs, pois atuei como voluntário do braço brasileiro, as Olimpíadas Especiais Brasil por cerca de 10 anos. A emoção de conhecer mais sobre o trabalho institucional em nível internacional foi muito interessante. Durante a visita nos foi revelado o quanto acreditam no potencial do Brasil para ser um dos maiores programas do mundo. Relato também minha experiência em trabalhar com pessoas com deficiência intelectual e o quanto ajudou no meu desenvolvimento pessoal e profissional. Um trabalho onde se aprende mais a cada dia e desmistifica por completo quaisquer dúvidas sobre o potencial humano.
Compartilho também minha experiência como oficial da reserva R2 do Exército Brasileiro e o quanto aprendi a valorizar as diferenças, a não julgar históricos institucionais, mas sim os valores básicos de sua essência, da razão de existir. Com isso ao compartilhar a experiência em debater sobre o esporte paralímpico militar, relato um pouco do potencial do Brasil em termos de promover programas de reabilitação e promoção do esporte paralímpico para militares com deficiência. Paralelamente a reflexão sobre a "guerra invisível" e seus distintos atores que demandam uma intervenção mais qualificada e pontual para avançarmos na promoção de uma cultura de paz.
Por fim, a estrutura do Kennedy Center é apresentada com o intuito de revelar o quanto ainda temos que avançar em soluções de acessibilidade em nossos equipamentos sejam eles culturais ou esportivos. Entretanto, sendo o Kennedy Center um equipamento construído em 1964, sem acessibilidade, e hoje uma referência de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência por meio da arte, fica evidente que é possível adequarmos todo e quaisquer equipamentos no Brasil, sejam ou não tombados pelo Patrimônio Histórico, há soluções, há processos e há bons exemplos para isso.
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